segunda-feira, 25 de maio de 2009

Tartaruga de face rosada

Nome: Tartaruga de face rosada.

Origem: Esta espécie é natural da América do Norte, aparecendo em locais distintos como pântanos, rios e lagos, por todo o território. As tartarugas de face rosada são as mais comuns como animais de companhia e são também aquelas que com mais facilidade poderá encontrar à venda.
Cuidados especiais: As tartarugas de face rosada não fazem parte da fauna autóctone da Europa, contudo, infelizmente é cada vez mais frequente ver estes animais em lagos, nos jardins públicos. Evite este tipo de comportamento, porque pode estar a introduzir na Natureza um animal estranho à fauna local, que deveria ser apenas de companhia.Os pequenos terrários com a palmeirinha no meio, são um verdadeiro cemitério de tartarugas, nunca deixe uma tartaruga muito tempo lá dentro.Frequentemente ficam viradas ao contrário sem forma de retomarem a sua posição natural, e acabam por morrer.O ideal é mantê-las num aquário, onde deve existir uma zona que permita à tartaruga manter-se à tona apoiada (uma pedra grande, ou material flutuante), para respirar ou, simplesmente, descansar.
Alimentação: Algumas tartarugas aquáticas gostam de legumes, experimente se é o caso da sua, mas não se esqueça de os lavar bem.
Mudanças de água: A água deve ser mudada com alguma frequência, já que vai ficar turva com muita frequência. Use água da fonte, ou então deixe a água de repouso durante algumas horas. Pode ainda usar fixador de cloro, que encontrará à venda nas casas da especialidade.
Tamanho: Quando compra a sua tartaruga ela é muito jovem e pequena, no entanto, ela vai crescer até ter um tamanho semelhante à palma da sua mão e pode vir a pesar 2,5 kg.Em adultas, as fêmeas são maiores que o macho e também mais pesadas.
Longevidade: Segundo alguns especialistas, apesar de haver várias opiniões a esse respeito, estas tartarugas podem atingir a centena de anos.

Disco castanho



Nome científico: Symphysodon aequifasciata.
Origem: Considerado por muitos um dos mais belos peixes de aquário, o disco é originário da Bacia Amazónia brasileira.
Sensível: Os discos podem viver em aquários comunitários, mas a sua dimensão em adulto e a sua necessidade de aquários fundos desaconselham esta utilização. Também o facto de serem muito sensiveis a doenças a que outros peixes são imunes desaconselha a sua presença em aquário comunitário. O mais recomendável, se pretende possuir um destes belos peixes, é optar por um aquário em exclusivo para ele, a reprodução desta espécie é bastante difícil.
Tamanho: Comprimento quando adulto é de 18 cm.
Temperatura da água: 26 a 28 ºC.

Sacarrabos



Nome científico: Herpestes ichneumon.
Outros nomes: Escalavardo, mangusto, rato-de-faraó e também manguço.
Reino: Animalia.
Ordem: Carnívora.
Família: Herpestida.
Distribuição: Esta espécie de mamífero parece ter tido origem nas estepes africanas e está, por este motivo, bastante disseminada por quase todo o continente. Pode ser ainda encontrada em parte do território asiático e também no Sul da Europa, principalmente na Península Ibérica, onde se tem expandido para Norte. Neste momento, o grande predador desta espécie é, directa ou indirectamente, o Homem, já que muitos destes animais são atropelados ou envenenados, para além dos que são caçados, legal e ilegalmente.Pensa-se que terá sido introduzido na Península Ibérica pelos árabes, que ocuparam o território a partir do Século VIII. Foi também introduzido em Madagáscar, onde é apontado como factor de desequilíbrio de uma fauna com um equilíbrio ecológico delicado.
Estado de conservação: Esta espécie não corre qualquer risco neste momento.
Alimentação: Os sacarrabos alimentam-se principalmente de pequenos roedores, aves, coelhos, lebres, répteis, anfíbios, ovos e ocasionalmente de alguns vegetais. São conhecidos pela sua perícia em capturar cobras em segurança, utilizando para isso uma série de manobras de evasão, para não serem mordidos. Tendem a ser animais solitários, mas por vezes também são observados em pequenos grupos, com quatro ou cinco indivíduos, o que lhes permite utilizar algumas técnicas de caça colectiva, não permitindo que as presas lhes escapem.
Características físicas: Um adulto desta espécie tem um comprimento de cerca de 90 centímetros, mede cerca de 20 centímetros de altura e pode pesar até seis quilos. Os machos são mais corpulentos e também mais pesados que as fêmeas. Tem uma pelagem de cor cinzento-acastanhada, o que lhe proporciona uma óptima camuflagem em terreno aberto, ou com vegetação rasteira. O seu focinho é bastante pontiagudo, o que lhe permite uma boa penetração em vegetação densa, quando se sente em perigo.
Reprodução: O período de acasalamento ocorre na Primavera, nascendo as crias no início do Verão. O tempo de gestação é de pouco mais de 80 dias, findo o qual nascem até quatro crias.Uma das características desta espécie é a forma como mãe e filhos se movimentam. As mães viajam na frente à procura de caminho seguro, enquanto as crias seguem em fila, com as cabeças encostadas à ponta da cauda do animal da frente, daí serem chamados sacarrabos.As crias vivem com as progenitoras até nascer a ninhada seguinte, altura em que normalmente se tornam independentes ou formam os seus próprios grupos.A maturidade sexual, no entanto, só é atingida por volta dos dois anos de idade.

Beluga

Nome: Beluga.
Outros nomes: Baleia branca.

Comprimento: Este animal pode chegar a 5.5 metros de comprimento, sendo no mínimo de 4 metros.

Peso: Este grande animal mamífero apresenta um peso superior a 1 tonelada, mas pode pesar 1.5 toneladas.

Estatuto: Rara.

Distribuição: Vive na América do Sul (bacias do Amazonas e Orenoco).

Conservação: Esta espécie encontra-se cada vez mais ameaçada pela poluição da água do seu habitat. Além disso, a caça controlada da beluga ainda é premitida, pondo em risco as populaçoes desta baleia nalgumas zonas da sua área de distribuição.

Boto cor-de-rosa

Nome: Boto cor-de-rosa

Tamanho: Mede normalmente entre 1,80 a 2,50 m, chegando a pesar entre 90 a 150 Kg.

Alimentação: Alimenta-se de peixes, mas pode também ingerir moluscos e crustáceos. Também se alimenta ocasionalmente de pequenas tartarugas.
Distribuição: É encontrado no Rio Amazonas, Negro, Mamore, e Orinoco. Rios do Peru, Equador, Brasil, Bolívia, Venezuela, e Columbia.

Habitat: Rios de água doce.

Reprodução: A estação de procriação inicia entre outubro e novembro. Com nascimentos que acontecem 8.5 meses depois, em maio e julho quando os níveis de água chegam no limite. Os jovens nascem com 80 cm . A Duração de lactação ninguém tem certeza mas, um indiviual foi encontrado mamando um ano depois de seu nascimento.

Estado Actual: Número desconhecido. A ameaça deste golfinho são as redes de pesca, a caça, a poluiçãoe a destruição do habitat natrural. A sua carne não é apreciada mas, os homens utilizam a sua gordura para óleo de lanternas, os olhos e a genitália para feitiço.


segunda-feira, 18 de maio de 2009

Cão da Pradaria


Nome científico: Cynomys ludovicianus.

Origem: Este animal tem origem na América do Norte, ocupando uma área geográfica que vai do Alasca até ao norte do México. Apesar de se chamar cão, este animal é mais parecido com um esquilo, tanto em tamanho, como no aspecto físico. Este simpático animal vive na Natureza em colónias de várias dezenas de indivíduos, podendo, em alguns casos raros, chegar às centenas. Perseguido talvez por ser um animal demasiado curioso, tem sido perseguido e caçado com muita insistência. As suas terras vão sendo invadidas, para se transformarem em terrenos agrícolas, e este simpático animal tem de se retirar, pois quando isso não acontece, é caçado.
Colónias subterrâneas: As colónias desta espécie são subterrâneas, constituídas por um emaranhado de túneis que depois ligam várias salas onde verdadeiramente vivem e guardam os seus alimentos.Uma toca é apenas uma das muitas portas que estas verdadeiras cidades subterrâneas tem, e tem vária utilizações. Uma delas é funcionar como regulador de temperatura, pois havendo várias tocas, o ar corre, mantendo todo o emaranhado de corredores e salas com uma temperatura ambiente agradável para esta espécie.
Outra, tem a ver com a necessidade de fuga, se algum intruso tentar invadir a colónia, todos os elementos do grupo conhecem as tocas, que funcionam como saídas, o que lhes dá vantagem perante o predador. Por outro lado, quando o perigo vem do céu, e os animais da colónia se sentem ameaçados, existem várias entradas para o refúgio no subsolo.
Na Natureza, esta espécie mantém, em permanência, um vigilante atento a tudo, enquanto os restantes elementos se abastecem de comida, ou brincam no solo. Se algum predador se aproximar, seja um cão, ou uma ave, esse elemento avisa todo o grupo, que em poucos segundos se esconde.
As colónias defendem aguerridamente o seu território, acontecendo por vezes que outros grupos tentam anexá-lo, e aí as lutas acontecem. Também é frequente um jovem macho solitário tentar juntar-se para se tornar líder do grupo, sendo normalmente expulso pelos outros machos da colónia.
Animal de companhia: Como animal de companhia, a sua popularidade tem aumentado, já que é um animal muito meigo e brincalhão.A sua reprodução é relativamente fácil, desde que tenha um macho e uma fêmea de proveniências diferentes e adquiridos enquanto jovens.
Alimentação: Adoram sementes e frutos secos. Para afiar os dentes, necessitam de troncos fortes e resistentes.
Tamanho e esperança de vida: O Cão da Pradaria pode atingir os 40cm e viver 8 anos.

Monstro de Gila


Nome científico: Heloderma suspectum.

Distribuição: Esta espécie de lagarto venenoso pode ser encontrada no Norte do México e no Sul dos Estados Unidos, em zonas quentes, áridas e desérticas. Durante os meses mais quentes do ano, adoptam hábitos nocturnos, e no Inverno hibernam.
Alimentação: A base da alimentação destes animais consiste em pequenos roedores, como ratos e coelhos. No entanto, também se alimenta de outros lagartos e, ocasionalmente, de aves.
Estado de conservação: Vulnerável e protegido por lei federal nos Estados Unidos, onde a sua caça é proibida. No mercado negro, são vendidos a preços exorbitantes.
Reprodução: As fêmeas desta espécie fazem um buraco na areia, onde depositam até 12 ovos, que eclodem cerca de 30 dias depois.
Tamanho: Estes grandes e lentos animais crescem até um comprimento de cerca de 60 cm.
Longevidade: Este lagarto tem uma esperança de vida que ronda os 20 anos.

Jararaca


Nome científico: Bothrops jararaca.
Outros nomes: Ponta-de-lança.

Distribuição: Esta serpente habita em largas áreas da América do Sul, nomeadamente no Norte da Argentina, Brasil e Venezuela. O habitat preferido destas cobras são os terrenos agrícolas, se bem que também se encontrem junto aos grandes aglomerados urbanos, já que aí encontram alimento com grande facilidade.
O veneno desta espécie é altamente letal para os humanos e para os animais domésticos, pelo que qualquer dentada destas serpentes necessita de tratamento hospitalar ou veterinário urgente.
Alimentação: A base da alimentação destes animais são os pequenos roedores, sobretudo ratos, contudo a sua dieta pode incluir também outros répteis e batráquios.
Estado de conservação: Não corre grandes riscos de desaparecimento.
Reprodução: As jararacas são ovovivíparas, portanto as crias desta espécie já nascem completamente desenvolvidas e prontas para caçar ao fim de algumas horas. Normalmente, e por ninhada, nascem cerca de 18 pequenas serpentes.
Tamanho: Os animais desta espécie costuma ter cerca de 1,2 metros, embora ocasionalmente se possam encontrar alguns um pouco maiores, dependendo da idade e da abundância de alimento.

Capivara


Nome científico: Hydrochaeris hydrochaeris.

Origem: A capivara é o maior roedor do mundo. Esta espécie pode ser encontrada um pouco por toda a América do Sul, em especial no Sul do Brasil e Argentina, zonas onde começam mesmo a ser um problema, devido à falta de predadores.

Hábitos: As capivaras vivem em grupos familiares. Num grupo, existe um macho dominante, várias fêmeas adultas, e vários jovens. Estes grupos podem ter até 18 animais a viver em comunidade.

Predadores: A carne da capivara e muito procurada para alimentação humana, já que, ao que parece, é muito saborosa.Dado o seu tamanho, a capivara tem poucos, mas grandes, predadores. As grandes anacondas apanham e estrangulam capivaras, quando fazem as suas incursões nos rios e pântanos. Um destes animais permite que as grandes cobras não necessitem de comer durante vários meses!Os jacarés têm muitas dificuldades em caçá-las, porque necessitam de afogar as suas presas, e como os jacarés não são dos maiores, não comem capivaras.
Só os jacarés grandes e velhos é que conseguem, pontualmente, ser bem sucedidos. Existem ainda as onças e os pumas, mas como estes já não abundam, as capivaras vão-se desenvolvendo e multiplicando, criando problemas aos fazendeiros, que vêm as suas plantações serem devastadas.Em alguns locais, há tantos animais, que os fazendeiros sentem necessidade de ter caçadores com alguma regularidade para manter as populações minimamente controladas.

Peso:As capivaras adultas podem atingir os 100 kg.

Gerbo da Mongólia


Nome científico: Meriones unguiculatus.

Distribuição: Os gerbos são originários das estepes e desertos da Mongólia e Norte e Noroeste da China.
Na Natureza, formam colónias, que vivem em galerias escavadas no solo para se protegerem do frio e de predadores.

Reprodução: Os gerbos, tal como os outros pequenos roedores, crescem depressa e ficam sexualmente maduros em menos de 2 meses. O tempo médio de gestação desta espécie ronda os 21 a 24 dias. Normalmente nascem cerca de 5 ou 6 pequenos gerbos em cada ninhada. Os gerbos tendem a formar pares para toda a vida.

Tamanho, peso e cores: Os gerbos da Mongólia podem atingir os 24 cm de comprimento, rabo incluído, e pesar eté 90 gramas.
Existem neste momento cerca de 30 tonalidades destes animais, devido ao facto de terem começado a tornar-se animais de companhia (à semelhança do que acontece, por exemplo, com os periquitos). No estado selvagem só existe uma cor, o agouti, acastanhado no dorso e branco no ventre.

Longevidade: A esperança de vida destes simpáticos roedores é, no máximo, de 5 anos. Prepare-se, pois dificilmente o seu animal vai durar tanto tempo.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Degu



Nome científico: Octodon degus.

Origem:O Degu é um animal originário das planícies do Chile. Na natureza, tem uma forma de vida subterrânea, habitando em túneis, em grupos numerosos de 10 ou mais indivíduos.Como animal de estimação. É um roedor muito curioso e social, tanto na interacção com outros da mesma espécie como com o Homem, e só muito recentemente (últimos 50 anos) apareceu como animal de estimação. No caso dos machos, animais adultos podem lutar entre si. Sozinho, um Degu pode entrar em depressão e tornar-se hostil ou mais susceptível à doença. Os Degus não devem estar expostos ao Sol ou receber luz solar directa. As características do corpo assemalham-se a um gerbo, mas o focinho tem mais a ver com uma Chinchila. Os dentes são laranja e esta cor indica que o animal é saudável.Para distinguir entre macho e fêmea, o melhor é observar a distância entre a uretra e o ânus; se for pequena, é uma fêmea, se esta distância for maior então estamos na presença de um macho.

Alimentação:Ao Degu pode ser dado ração própria ou, no caso de não se conseguir arranjar, uma mistura de ração de Porquinho-da-índia com ração de Chinchila, cenoura, bróculos, grelos, nabiças, couve flor, feno e alguma alfafa. Ocasionalmente, pode dar-se sementes de girassol descascadas ou meio amendoim.

Os Degus provêm de climas secos e precisam de beber mais água que outros roedores, por isso esta deve estar sempre disponível. Atenção, não se deve dar nada que inclua açucar, como frutas ou passas, dado que estes não podem digerir açucares. Batatas também são muito tóxicas.

Reprodução: Como os Porquinhos-da-Índia e as chinchilas, os Degus nascem já completos, o seu período de gestação é de 90 dias e podem ter de 1 a 6 bebés.

Esperança de vida e tamanho: A sua esperança média de vida varia entre 10 e 15 anos e em adulto mede cerca de 20 cm.

Narval



Nome científico: Monodon monoceros.
Outros Nomes: Baleia unicórnio.

Distribuição: O narval habita as águas frias junto ao Círculo Polar Ártico, a Norte da Islândia. Ocasionalmente, foram registadas presenças destes animais noutros pontos da costa europeia, e mesmo no Mar Mediterrâneo. Normalmente vivem em grupos que têm entre 5 e 10 elementos.

Alimentação: A base da dieta do narval são peixes e polvos, que procura em águas muito profundas, já que estes animais atingem com muita facilidade profundidades superiores a 1000 metros.

Estado de conservação: Não existem dados concretos para se classificar o seu estado de conservação, contudo, estão a ser feitos levantamentos do número de animais para classificar rapidamente esta espécie, como forma de a proteger, se for caso disso.

Gestação e maturidade sexual: A maturidade sexual do narval ocorre entre os 48 e os 72 meses, para ambos os sexos. A gestação desta espécie dura em média 13 meses, podendo ir até aos 15, findos os quais nasce normalmente apenas um cria. Porém, não é raro ocorrer uma gravidez múltipla e nascerem dois bebés.

Tamanho: Os narvais medem entre 4,00 e 4,80 metros, sendo as fêmeas geralmente um pouco mais pequenas que os machos. O chifre dos machos, em espiral, pode atingir metade do comprimento total do animal, e em média em 2/1000 casos existem 2 chifres. Um macho desta espécie pode atingir, em adulto, os 1600 kg. Já as fêmeas raramente ultrapassam os 1200 kg.

Longevidade: Estima-se que a esperança de vida desta espécie seja superior a 50 anos.

Torda-mergulheira



Nome científico: Alca torda.
Outros nomes: Também conhecida por Torda-comum.

Distribuição:Pode ser encontrada um pouco por toda a área geográfica do Atlântico Norte, preferindo no entanto as ilhas rochosas isoladas. Encontra-se muito em toda a costa ocidental de Portugal, já que aqui vem frequentemente ibernar.
Sendo comuns as observações desta espécie em todo o litoral português é, no entanto, a Norte do Cabo Carvoeiro que a sua presença é mais efectiva. A sua observação é mais rara durante os meses mais quentes, em que se dirige mais para norte, regressando quando as temperaturas começam a baixar, por volta do mês de Novembro.
Estado de conservação: Esta ave não apresenta para já qualquer risco, pelo que o seu estado de conservação é pouco preocupante.Mede cerca de 40 centímetros e pode ter uma envergadura de asas de cerca de 70 centímetros. Põe normalmente um único ovo, que demora cerca de 36 dias a eclodir.

Formiga carnívora-gigante


Nome científico: Dinoponera gigantea.

Reino: Animalia.

Filo: Arthropoda.

Classe: Insecta.

Ordem: Hymenoptera.

Família: Formicidae.

Subfamília: Ponerinae.

Tribo: Ponerini.

Género: Dinoponera.

Outros nomes:Falsa-tocandira.
Origem:Esta formiga é originária do Maranhão, no Brasil, não se conhecendo outras origens, nem se tendo verificado nenhuma migração ou invasão de outros territórios. A Dinoponera gigantea é a maior formiga do mundo, até ao momento. Ao contrário de outras formigas, esta é venenosa e usa o seu veneno para imobilizar e matar pequenos insectos rastejantes, pequenos répteis e até ratos.

Vida nas colónias: Nas colónias desta espécie, não existe rainha, a ordem hierárquica é definida depois de uma luta entre algumas das obreiras, tornando-se a vencedora, automaticamente, rainha. Para além de atacar as suas vítimas com o propósito de as comer, esta espécie só ataca com o seu ferrão venenoso quando se sente ameaçada. Esporadicamente, uma ferradela deste animal pode provocar a morte aos humanos, mas para isto acontecer, a vítima tem, necessariamente, de ser alérgica ao veneno desta espécie.Este, só por si, não é suficiente para matar uma ratazana, muito menos um humano. Felizmente, para a grande maioria das pessoas a sua mordida é perfeitamente inofensiva. Esta espécie vive em buracos escavados no chão, a uma profundidade que varia entre os 2 e os 2,5 m. A Formiga Carnívora Gigante pode atingir os 3 cm e viver cerca de um ano.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Arlequim


Nome científico: Rasbora heteromorpha.
Outros nomes: Rasbora.

Origem: Originário do sul da Ásia, Malásia, Tailândia e Sumatra.

Em comunidade: É um peixe bastante pacífico, vivendo com facilidade em aquários comunitários. No entanto, prefere a companhia de mais um ou dois elementos da sua espécie, para criar um pequeno cardume onde se sente seguro.

PHA: sua facilidade em superar variações no pH da água do aquário torna-o um peixe especialmente atractivo para iniciados. No entanto se pretende fazer reprodução, o que não é fácil, deve ter um PH 5,5-6,5.

Tamanho: Comprimento quando adulto: 4,5 cm.

Temperatura da água: 26 a 28 ºC.

Mamba Negra



Nome científico: Dendroaspis polylepis.
Outros nomes: Mamba preta.

Distribuição: Esta espécie pode ser encontrada principalmente na Costa Oriental africana, de países como o Quénia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue, Moçambique, Botswana e Namíbia. Prefere zonas pouco arborizadas e savanas.

Alimentação: A base da alimentação destes animais consiste em pequenos mamíferos, sobretudo roedores e aves que captura nas suas investidas às árvores, que sobe com frequência.
Estado de conservação: Não se encontra sob qualquer ameaça importante, pelo que não está englobada em nenhum estatuto de conservação.

Reprodução: As mambas depositam num ninho até 18 ovos, que guardam durante um período de incubação de cerca de 80 dias.

Tamanho: Um adulto mede entre 2,5 e 3,5 metros. É a segunda maior espécie de cobra venenosa no mundo, depois da cobra-rei.

Longevidade: Esta cobra tem uma esperança de vida de 12 anos.




Aye-Aye

Nome científico: Daubentonia madagascariensis

Distribuição: Este pequeno primata vem das florestas tropicais de Madagáscar, onde vive e se reproduz nas copas das árvores, com mais de quinze metros de altura.

Alimentação: Comem insectos, frutos e sementes.

Estado conservação: Em perigo crítico, existindo menos de 2500 animais nos últimos levantamentos efectuados.

Gestação e maturidade sexual: Pouco conhecidos os hábitos de procriação destes animais, pensa-se que as fêmeas atingirão a maturidade sexual após os 3 anos e que, depois terão uma cria a cada dois anos, até cerca dos quinze anos, altura em que não voltará a reproduzir-se. O tempo de gestação é de 17o a 172 dias.

Tamanho: Os Aye-Ayes atingem em adultos cerca de 45 cm de altura, mas o seu rabo chega a ser maior que o próprio corpo e medir mais de 50 cm. Estes animais podem atingir os 5 kg.

Longevidade: Em liberdade está estimada em cerca de 20 anos, embora em cativeiro já tenham sido atingidos os 23 anos.
Fonte:www.wikipedia.pt